Olá pessoas, como estão vocês?!
Eu estou ótima, graças a Deus!
Treinando muito para ser mamãe! Vai que esse mês dá certo?! Tenho até o dia 24 para treinar! KKKKKK
E enquanto o bebê não vem... Vamos falando de coisas sérias e importantes que podem prejudicar a gravidez de uma mulher... Na última postagem sobre gravidez, eu deixei um artigo sobre a Gravidez Ectópica, que você pode ver AQUI.
Como todo mundo sabe, as Grávidas ficam com imunidade mais baixa que o normal. Por isso, é necessário que tome cuidado com certas doenças que podem se tornar muito perigosas para a gestação e principalmente para o bebê...
Vamos à algumas doenças:
AIDS
Para evitar a transmissão vertical, isto é, quando a mamãe contamina seu filho durante a gestação, parto ou amamentação, um coquetel de remédios que reduz a carga viral deve ser tomado desde o início da gravidez até o parto. O bebê deve continuar recebendo remédios durante as seis primeiras semanas de vida. Quase a totalidade dos casos de HIV em crianças menores de 13 anos foi transmitido de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. O índice de transmissão vertical do HIV (durante a gestação, parto ou amamentação) de uma mamãe que se cuida desde o início da gravidez e não amamenta seu filho é menor de 5%. Já as mulheres que não sabem que são portadoras do vírus HIV e levam a gravidez sem tomar a medicação e ainda amamentam seus filhos tem cerca de 40% de chances de transmitir o vírus para o seu bebê. O maior índice de transmissão do vírus é no trabalho de parto e no parto, seguido pela infecção intra-útero (principalmente nas últimas semanas da gestação) e amamentação. Portanto, mulheres que desejam engravidar devem realizar o teste para saber se é ou não positiva ao HIV. Caso o teste for confirmado como reagente ao vírus, ou seja, a mulher apresente o vírus do HIV, a decisão de engravidar será dela. No Brasil, o aborto não é permitido nesses casos. A mamãe que já sabe que é HIV positiva e engravida sem querer deve continuar recebendo sua medicação durante toda a gestação e seu filho receber a medicação nas seis primeiras semanas de vida. Já a mamãe que se contamina durante a gravidez deve começar a tomar o coquetel logo que descobre a doença e seu filho também tem que receber a medicação nas seis primeiras semanas de vida. O médico irá orientar qual a melhor maneira das mulheres prevenirem a transmissão vertical. Existem mulheres que se sentem mal (náuseas e vômitos) no começo da gravidez, iniciando o tratamento com o coquetel um pouco mais tarde.
ENDOMETRIOSE
A doença, que atinge cerca de 10% das mulheres com idades entre 15 e 45 anos, causa dores e pode levar à infertilidade. Conhecida também como a "doença da mulher moderna", a Endometriose pode causar dificuldades para engravidar, e até mesmo levar à infertilidade. Segundo estudos recentes, a doença atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva. Esta doença consiste no crescimento do endométrio (camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação), fora do útero. "Existem diversas teorias que tentam explicar a causa da Endometriose, dentre elas, há a hipótese de ser uma doença de origem imunológica", afirma Fabiane Sabbag, ginecologista e obstetra. Dentre os sintomas mais comuns da Endometriose temos: dor pélvica crônica, infertilidade, dor durante as relações sexuais, dores intensas no período ovulatório e menstrual, alterações urinárias e intestinais na menstruação. De acordo com a ginecologista, além da história da paciente e do exame ginecológico, vários exames complementares podem ser utilizados para ajudar no diagnóstico, como: marcadores sanguíneos, ultrassonografia pélvica, ressonância magnética e outros mais específicos. Para um diagnóstico exato, o melhor método é a cirurgia videolaparoscopica, em que o médico pode visualizar as lesões e fazer a biopsia, confirmando na análise anatomo-patológica a presença da Endometriose. Como existem vários tipos desta doença o tratamento dependerá de cada caso, podendo ser clínico, cirúrgico, ou ambos. "Atualmente, não há cura para a doença, no entanto é possível controlar seu desenvolvimento e suas seqüelas com o tratamento e até evitar uma recorrência. Cada paciente deve ter seu caso analisado por um especialista que possa estabelecer o melhor tratamento e seguimento desta doença", conclui a especialista.
LÚPUS
As doenças auto-imunes são aquelas em que o organismo reage contra ele mesmo, provocando inflamações e outros problemas que podem tanto ser controlados ao longo dos anos, como ser bem agressivos. Entre elas, temos a artrite reumatóide, a esclerose múltipla, a tireoidite, a psoríase e o lúpus. No caso do lúpus, que é uma doença crônica e pode afetar diversos órgãos do corpo, como pele, rins, articulações e sistema circulatório, pode haver o comprometimento da fertilidade. De acordo com a Lupus Foundation of América, como 90% dos portadores da doença são mulheres – somando cerca de 1,5 milhão de americanas – questões relacionadas à fertilidade e gravidez são muito importantes. Há quem advirta a paciente a abrir mão de ter filhos, mas as opiniões se dividem. “É necessário que a mulher portadora de lúpus tome alguns cuidados ao começar a tentar a engravidar, porque essas pacientes têm um risco aumentado de infertilidade e de abortamento”, diz a doutora Silvana Chedid, especialista em Reprodução Humana e diretora da Clínica Chedid Grieco de Medicina Reprodutiva. De acordo com a doutora Silvana, a doença não tem causa conhecida e tampouco cura. “Sendo crônica, a doença apresenta fases de remissão e de surtos. Além disso, os medicamentos de controle da doença podem reduzir a fertilidade feminina. O planejamento de uma gravidez tem de levar em conta essas fases para não pôr em risco a vida da mãe ou ainda do bebê, que pode e deve ser saudável”.
RUBÉOLA
É comum alertarmos as mamães no Guia do Bebê sobre a necessidade de vacinação dos filhos contra a rubéola. Mas não são só as crianças que precisam ser vacinadas para a prevenção de doenças. As mulheres, principalmente as que estão em idade fértil, isto é, que podem engravidar, devem ter atenção redobrada com essa questão. Algumas doenças que têm a sua prevenção por meio de vacinas podem atingir as gestantes, causando risco ao futuro bebê. A rubéola é uma das doenças inofensivas para adultos e crianças, mas deixa seqüelas graves no pequenino ser que está no ventre da mamãe. Os sintomas do começo da doença se confundem com os da gripe, dificultando o diagnóstico. Mal-estar, dores musculares, indisposição, falta de apetite, dor de garganta, coriza e aumento de volume dos gânglios são alguns dos sintomas. Em 24 ou 48 horas após o surgimento desses sintomas, aparece uma vermelhidão no rosto, atrás das orelhas e no couro cabeludo, alastrando-se para todo o corpo. Depois de alguns dias, ocorre a descamação e conseqüentemente melhora do quadro. Os números do Ministério da Saúde relatam quatro casos de rubéola em cada dez mil gestações. Depois que a doença é contraída pela mamãe, os riscos para o bebê são inevitáveis, a melhor opção é a prevenção. Quando a futura mamãe contrai a rubéola no início da gestação, a chance de malformação congênita no primeiro mês é de 50%, no segundo, 30%. A infecção fetal é chamada de Síndrome da Rubéola Congênita. A rubéola congênita pode provocar aborto, parto prematuro e, no bebê, os sintomas mais freqüentes são surdez; retardo do crescimento intra-uterino; microftalmia, catarata e retinopatia; cardiopatia; fissura orofacial, microcefalia e retardo mental. Caso a mamãe entre em contato com uma pessoa que tenha contraído rubéola, deverá realizar alguns testes sorológicos para saber se entrou em contato com o vírus. Se a mamãe estiver imunizada, o feto não corre risco, mas se não, deve repetir o exame dentro de três semanas. Se der positivo, a mamãe deverá ser acompanhada bem de perto pelo seu médico para observar o desenvolvimento do bebê. A mulher que já contraiu a doença anteriormente, já está imunizada naturalmente. Não há comprovação de haver uma segunda infecção, portanto, imunidade para toda a vida. A vacina contra rubéola começa a ter seu efeito protetor a partir do 18º dia e é contra-indicada para mulheres grávidas, pois pode levar à infecção do bebê. As mulheres que recebem a vacina não devem engravidar nos três meses posteriores a vacinação. Nada melhor um acompanhamento pré-natal para obter as informações necessárias para levar uma gravidez saudável e sem riscos para o bebê que está por vir.
TOXOPLASMOSE
O que um simples gatinho pode trazer de ruim para a saúde da mamãe e da família? Alguns podem argumentar que esse indefeso animal não traz qualquer perigo. Ledo engano. Os gatos são potenciais transmissores da doença toxoplasmose. Mas qual é a relação entre gato e toxoplasmose? E o que é toxoplasmose? Os gatos são hospedeiros de um protozoário chamado Toxoplasma Gondii. O gato infectado excreta as fezes e, ao contato de pessoas com essas fezes, pode ser transmitida a doença. Para sorte nossa, se tomarmos alguns cuidados especiais, os gatinhos deixarão de ser tão perigosos. Existem outros hospedeiros do protozoário Toxoplasma como aves, anfíbios, peixes, répteis e outros mamíferos que podem transmitir a doença através do consumo de carne crua ou mal cozida. É através da ingestão da carne crua destes hospedeiros ou o contato com fezes de outros gatos contaminados que os gatos sadios adquirem o protozoário Toxoplasma. Portanto, muito cuidado com a alimentação do bichinho! Os oocistos (elementos infectados pela doença) das fezes dos gatos podem ser levados pelo vento e se depositarem em frutas, verduras e legumes. Por isso, a transmissão da toxoplasmose também pode ser feita através da ingestão de frutas, verduras e legumes mal lavados. Mais um motivo para lavar bem as frutas. Depois de exposto à doença pela primeira vez, toda pessoa desenvolve imunidade contra o parasita e dificilmente torna a adoecer com toxoplasmose. Um exame de sangue pode dizer se a pessoa já adquiriu ou não a doença. A mulher que já tenha tido a doença antes da gravidez não desenvolve risco algum para o seu feto, pois já tem imunidade contra esse parasita. O problema está quando a Toxoplasmose atinge a mulher grávida que nunca entrou em contato com o parasita Toxoplasma, ou seja, a mulher que ainda não tem anticorpos formados contra ele. A toxoplasmose é transmitida ao feto pelo sangue e pode acarretar morte fetal e abortamento, graves deficiências neurológicas, visuais e retardo mental. Caso a mulher grávida entre em contato com o parasita que causa a toxoplasmose, é necessário que ela receba tratamento com antibióticos urgentemente para evitar os possíveis ricos para o feto. Não é por isso que a mamãe deve se livrar do gatinho de estimação que tem em casa. Gatos domésticos que não são alimentados com carnes cruas e não saem de casa (não tem como entrar em contato com fezes de outros gatos infectados ou comer animais que possam estar contaminados) não trazem risco algum de contaminação. As mamães devem evitar fazer trabalhos de jardinagem onde é possível o contato com fezes de gatos contaminadas e se precisar fazer, fazê-lo com luvas e lavar bem as mãos depois. As carnes devem ser consumidas bem cozidas e as frutas, verduras e legumes muitos bem lavados. As mãos também devem ser bem lavadas após manipular carne e vegetais crus. O leite bebido dever ser pasteurizado. As futuras mamães não devem limpar as caixas de necessidades dos gatinhos. Estas caixas devem ser higienizadas diariamente se possível por outra pessoa. Sabendo como evitar a toxoplasmose e de como cuidar do seu gatinho para que ele não contraia o parasita Toxoplasma, não haverá motivo para excluir o bichinho de estimação do cotidiano familiar.
DICAS:
Não sinta medo de fazer o teste para saber se é ou não HIV positivo, você e seu futuro bebê terão melhor qualidade de vida se receberem tratamentos adequados. Faça sexo seguro e evite a infecção pelo HIV, mesmo que você confie muito no seu companheiro. Tome a medicação corretamente conforme seu médico a instruiu, a transmissão do vírus para o seu bebê será mínima e reduzirá a sua carga viral.
A prevenção da rubéola é a maneira mais eficaz de prevenir riscos ao seu bebê. As adolescentes sem a possibilidade de gravidez não devem se esquivar de contrair a doença, já que é uma forma de imunidade natural e sem riscos para um futuro bebê. A partir do quarto mês de gestação, os riscos de infecção do bebê são menores, mas nem por isso a mamãe deve “relaxar” quanto à prevenção.
Espero que esta postagem seja de grande utilidade para vocês... ficou um pouquinho extensa, mas é importante sabermos que "colocar um filho no mundo" é muita responsabilidade...
Beijinhos =**
Ótimo Final de Semana
Oi Aline
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo carinho, que vc tenha um final de semana maravilhoso.
Adorei o post, são dicas realmente muito valiosas.
Sucesso sempre!!! Bjks
Oi Aline minha flor!
ResponderExcluirObrigada pela visita ao blog e pelas palavras de apoio amigaaaaaa, amodorei meu anjo!!!
Aline, parabéns pela postagem amiga, pois sei que muitas mulheres não sabem disso e muitas que sabem ainda sim não procuram se cuidar..infelizmente.
Sou mãe de 3 filhos, 1 rapaz de 25, 1 rapaz de 20 e uma menina de 8 anos e serei vovó já!
Quem dera se na época dos meus dois mais velhos eu lesse uma postagem desta não é? Mas graças a Deus o mundo evoluiu e junto nos deu mais oportunidades para nos cuidarmos.
Amiga, quanto treinamento.... vai treinando, treinando e treinando....bom treinar amadaaaaaaaaa, em breve seu beê chegará e com muita saúde e benção de Deus!
Beijos flor!
Oi Aline!
ResponderExcluirObrigada pela visita. Muito bom o seu post. Não sou mãe, mas sou tia e madrinha e além disso trabalho na área de saúde. Acho muito importante compartilhar estas informações.
Uma linda e abençoada semana para vc.
Bjs.